InSônico !

Não durmo.
Por entre palavras e pensamentos malditos, continuo alienado as idéias que barram meu sono.
“A Liberdade viril sonhada por todas as gerações de pessoas; e que se acham livres”.
Livres?
Nunca libertárias.
Por um simples pensamento; e pronto, mais um cidadão preso. Preso numa barreira ideológica, numa bolha inflada pelo seu próprio ego. Não chamo isso de persona, mas de prisão.
Paredes invisíveis que nos prendem ou nos tapam a visão. Pensamentos e mais pensamentos. Movimentos e mais Movimentos. Apenas mais Prisões e mais Prisões criadas.
Não como.
Apenas um segundo ato, imposto por mais um pensamento com travas. Ordens prolixas e exarcebadas vindas de um nada.
Essa fornicação constante, importada para prisão ideológica, acrescentada de pitadas do tempero societal, originada como um câncer...
Este, dentro de minha persona nada inflada, é dor.
Não durmo.
Não como.
Mas erro o chão, num terceiro ato.
Por estar feliz.
E assim continuo preso aos Sonhos.
Minha esperança não passa fome.
E é claro...
“A esperança é a última que dorme”...